Encontrou um lobo no Gerês? 10 coisas que deve saber quando o enfrentar!
Se gosta de passear pelas matas do Gerês, e se ao acaso encontrar um lobo no Gerês, saiba que existem alguns pontos que deve saber quando surgir esse “confronto”. Tanto pela sua segurança, como também pela segurança do lobo.
Passamos a explicar as 10 coisas que deve saber quando estiver frente a um lobo no Gerês.
O lobo é um animal solitário, em que a única sociedade em que ele participa é a sua própria alcateia (grupo de lobos). Não é um animal típico de viver ou conviver junto de outros animais (por exemplo: cão, cavalo, gado, etc.), e logo por aí cria em si algum distanciamento das restantes espécies.
Por isso, se um dia encontrar um lobo no Gerês, lembre-se destes 10 pontos:
- Evite olhar o lobo directamente nos olhos dele. O lobo entenderá esse momento como um desafio/ameaça a ele, como se o estivesse a intimidar. É preferível olhá-lo “de lado”, sem ser com os seus olhos postos directos no olhar dele. Lembre-se que o lobo é um lobo, não é um cão ou animal doméstico para lhe fazer “festinhas”.
- Deverá afastar-se ou reduzir distância o mais calmamente possível. O lobo no Gerês não sabe se está em desvantagem numérica face a si/amigos/familiares. Em caso de dúvida, o lobo poderá atacar em sua defesa, porque tal como o lobo ataca em grupo, poderá pensar que os humanos também o façam nesse momento.
- O lobo sente o seu cheiro a uma grande distância. Quando você se aproximar, ele já sabe disso, se calhar até mesmo muito antes de você o ter visto. Isso atribui a ele algum tempo para se defender, fugir, ou dar sinais a outros lobos de que estão a ser invadidos ou incomodados.
- No Gerês, existem várias reservas naturais para lobos, sendo o Lobo Ibérico o mais conhecido. Como tal, ele estabelece alguns limites no seu território, afinal é a sua “casa”. E ele protegerá a sua casa, tal como nós protegemos as nossas casas.
- Não se dirija direto a ele, não caminhe na sua direcção. Ele poderá interpretar isso como uma investida, ou talvez, um ataque iminente a qualquer segundo. Deverá caminhar para o lado direito ou esquerdo, recuar, ou até mesmo esconder-se antes que de ser visto/a pelo lobo.
- Um lobo/a no Gerês com crias torna-se mais perigoso/a, pois activa-se o seu sentido protector de progenitor/a. Os animais cuidam das suas crias de forma apaixonada e vão até ao limite das suas defesas para se assegurarem do seu bem estar.
- Ao encontrar um lobo, não sabe se ele tem andado alimentado ou não. Em caso extremo (embora humanos não sejam a sua preferência) o lobo poderá atacar sem medo e sem piedade, pois a sua sobrevivência depende sempre das oportunidades em encontrar comida.
- No passado, o lobo pode ter passado por outras situações ou confrontos com humanos, que podem não terem sido as melhores para ele. Portanto, com más recordações, o lobo poderá ter reacções menos amigáveis, pois poderá compreender que “todos humanos são iguais e com as mesmas intenções”.
- Durante o ano, existem épocas de acasalamento, o que provoca alterações das hormonas e do comportamento normal do lobo/a. E esse facto faz com que se despertem várias reacções diferentes, que se poderão tornar em acções imprevisíveis dos lobos.
- Por fim, a parte irracional. O lobo tem no seu ADN o instinto de sobrevivência, de se auto-proteger. Portanto, o lobo no Gerês apenas pensará em proteger-se a si próprio em todos casos.